O PCP reprovou as contas da Junta de Freguesia do ano de 2006.
E reprovou-as por quatro razões fundamentais, a saber:
1. as contas não respeitam integralmente o quadro jurídico que as rege. Embora não sejamos dados a formalismos excessivos entendemos que há mínimos a respeitar. Assim, no que ao saldo transitado de 2005 diz respeito, o mesmo só pode entrar nas contas do ano seguinte quando se procede a uma alteração orçamental, o que não foi feito.
2.a Junta gastou quase tudo em actividades e para se manter em funcionamento. Ou seja, a Junta não investiu. Entre gastar em obras ou em actividades, como passeio de reformados ou festas, por exemplo, preferiu estas àquelas.
3.as contas das festas de S. Pedro não foram apresentadas de forma a permitirem fácil consulta e total esclarecimento. Pelo contrário, levantam dúvidas e reservas. Agora como no passado.
4. não foi apresentado o relatório da actividade, no que a Junta é repetente. Aliás, foi uma situação idêntica que motivou queixa nossa à IGAT, a qual chamou a atenção da Junta para o incumprimento da obrigação legal.
PS: os acontecimentos em que se envolveram alguns eleitos, levando a discussão para fora do conveniente e aceitável, mereceram o nosso repúdio. A Junta não tem emenda . Repetir erros que no passado lhe apontamos nas contas das Festas, não abona a seu favor. E por isso a condenamos. Mas daí até às palavras azedas, reciprocamente atiradas, que atingem a honra, vai uma distância que não devia ser percorrida. Não devia ter sido, mas foi. Lamentavelmente.