Para este local, prometeram o ARQUITECTO CONSTANTINO VEIGA e o PSD durante a campanha eleitoral, uma CASA DAS ARTES.
Há meses que se encontra lá estacionada esta camioneta, sendo motivo de vários comentários anedóticos entre os Taipenses.
Será a camioneta a primeira pedra do prometido projecto ???
Será que a promessa se tratava de um parque de estacionamento de Arte do Ferro Velho ???
Não correrá riscos o proprietário, de ver a camioneta rebocada pelas autoridades por abuso de estacionamento na via pública ???
Sim!!! Porque é de um local público que estamos a falar e não de um local privado !!!
E já agora... de quem é a dita camioneta ???
Ali para os lados do AvePark, na estrada municipal que lhe serve de acesso, há um perigo a requerer a intervenção urgentíssima das autoridades da freguesia e do município.
Por causas que me dizem imputáveis a algumas industrias, a água das chuvas empoça por dificuldades de escoamento. Em consequência, nestes dias invernosos a estrada "vira" rio e o "rio" cava buracos, provocando a ira e os prejuizos de quem circula por ela. Facto grave cuja resolução se arrasta para além do que a razão permite perceber. Mas mais grave ainda é a enorme cratera à margem da estrada, cratera bordejada por calhaus sinalizadores que atentam contra os automobilistas.
A não haver uma acção breve, um dia destes alguma viatura vai cair ao buraco e então vamos ter o choradinho do costume e a culpa a morrer, mais uma vez, solteira.
Dizem-me que o tal presidente de junta, que sem vergonha mas com enorme lata, age como um regedor do antigamente, ameaça as vítimas com o papão da polícia municipal. Não se deixe amedrontar, embora ele insinue que está a agir com conhecimento e consentimento da câmara, é mentira. Se ele ou quem o acompanhe exibir um envelope timbrado da câmara (nunca mostra o que tem dentro!) não caia na esparrela - é apenas uma modalidade diferente do velho conto do vigário. Mande-o àquela parte.
A Comissão de Freguesia de Caldelas do PCP continua a luta pela permanência do serviço de saúde pública no centro de saúde das Taipas. Foi enviada no passado dia 15 juntamente com o abaixo-assinado recolhido nas Taipas, uma carta à Administração Regional de Saúde do Norte que aqui se publica.
Se um dia destes o seu senhorio lhe bater à porta, ameaçando com acção de despejo caso Você não entregue o edifício arrendado imediatamente, não se deixe intimidar ainda que o dito se faça acompanhar por presidente de junta, cujo papel não se sabe se é o de autoridade, se é de guarda-costas amigo, ou beneficiário de projecto prometido.
Pouca vergonha e desrespeito pelo povo que trabalha e recebe miseros salários é como se pode qualificar as atitudes decorrentes na EMPRESA ESTATAL DO GRUPO CP.
A notícia vem hoje estampada na primeira página do jornal “Correio da Manhã”,
“Manuel Lopes Marques, ex-director-geral de exploração e conservação da Refer – Rede Ferroviária Nacional, recebeu em Junho de 2006 uma indemnização de 210 mil euros para sair daquela empresa do Grupo CP – Comboios de Portugal e dois meses depois, em Outubro, ingressou na Rave – Rede Ferroviária de Alta Velocidade. Tem actualmente um contrato até três anos e um salário mensal de 5050 euros.”
“...Rui Reis (assessor de imprensa da Refer) frisa que “a rescisão por mútuo acordo foi uma iniciativa dele (Lopes Marques) em Maio ou Junho (de 2006)...”
“Luís Pardal assumiu a presidência da Refer e da Rave depois de o ministro dos Transportes, Mário Lino, ter exonerado a administração anterior das duas empresas, por motivo justificado. Braamcamp Sobral, presidente, Luís Miguel Reis Silva e José Marques Guedes foram despedidos por Mário Lino com base na contratação cruzada, e aparentemente concertada, entre a CP e a Refer de administradores de uma empresa como assessores da outra. As irregularidades foram detectadas pela Inspecção-Geral de Finanças numa auditoria realizada à Refer em 2004.”
“A Refer e Rave são duas empresas públicas do universo empresarial da CP. Constituída em 1997, a Refer é tutelada pelos ministérios das Obras Públicas, Transportes e Comunicações e das Finanças. Em 2005, esta empresa pública apresentou um prejuízo de 160 milhões de euros, um aumento de quatro por cento face ao ano anterior. Já a Rave foi criada em 2000, com a missão de desenvolver e coordenar os trabalhos e estudos para a instalação do TGV. Com um capital social de 2,5 milhões de euros, é detida pelo Estado (60%) e Refer (40%).”
Sem grandes comentários, podemos afirmar que o povo trabalhador paga tudo isto, pois é sobre estes que o governo do Eng.º Sócrates faz recair a pesada punição de pagar a factura através dos baixos salários, do aumento dos impostos, da perda de regalias sociais que se traduzem no encerramento de maternidades, escolas, serviços de urgência, centros e extensões de saúde, postos de CTT, taxas moderadoras nas urgências, entre outras medidas que afirma serem inevitáveis.
Mas inevitável, é acabar com a conivência dos governantes e estes arranjinhos, inevitável é credibilizar as gestões públicas, inevitável é responsabilizar os “amigos” nomeados pelo poder pelos gastos levianos e pelos prejuizos acumulados nas empresas públicas em muitos casos por clara má gestão.
Inevitável, é deixar de fazer recair nos mesmos de sempre (os trabalhadores e as classes mais desfavorecidas) o pagamento da factura dos devaneios administrativos dos ministros, secretários de estado e gestores públicos nomeados por conveniência em vez da competência.
No Referendo Nacional 2007 realizado ontem, o SIM saiu vitorioso a nivel nacional, o NÃO saiu vitorioso a nivel local, no distrito, no concelho e aqui na vila.
Alguns elementos referentes à votação em Caldelas:
Nas mesas 1, 2 e 3 em que votam os eleitores mais antigos o NÃO alcançou vitórias, nas mesas 4 e 5, mesas de votação dos eleitores mais jovens e dos habitantes mais recentes da Vila, o SIM foi claramente maioritário.
Elementos comparativos entre 2007 e 1998:
FREGUESIA DE CALDELAS:
Consultar resultados:
http://www.referendo.mj.pt/Index.do
Faleceu Sérgio Vilarigues
Nota do Secretariado do Comité Central do Partido Comunista Português
"O Secretariado do Comité Central do Partido Comunista Português informa, com profunda mágoa e tristeza, do falecimento hoje, dia 8 de Fevereiro, aos 92 anos, de Sérgio Vilarigues, um dos mais destacados dirigentes comunistas em mais de oito décadas e meia de história do PCP, com uma vida dedicada à luta dos trabalhadores e do seu Partido de sempre, pela liberdade, a democracia e o socialismo.
Sérgio de Matos Vilarigues, operário salsicheiro, aderiu à Federação das Juventudes Comunistas Portuguesas em 1932 e ao Partido Comunista Português em 1935.
Preso em 1934 passou pelas prisões de Peniche e Angra do Heroísmo antes de ser transferido em 1936 para o Campo de Concentração de Tarrafal donde saiu em 1940.
Participante destacado na reorganização de 1940/41, Sérgio Vilarigues passou à clandestinidade em 1942 onde se manteve ininterruptamente até Abril de 1974.
Eleito para o Comité Central no III Congresso em 1943, foi responsável, entre outras tarefas, pela Organização Regional do Algarve, do Sul do Tejo, do Norte, das Beiras e de Lisboa.
Foi responsável directo da imprensa do Partido, em largos períodos entre 1947 e 1972, perfazendo um total de 16 anos.
Membro do Secretariado do Comité Central do PCP desde 1947 foi desde o V Congresso sucessivamente reeleito para o Comité Central do PCP, para a Comissão Política e o Secretariado, tendo deixado de pertencer a estes organismos executivos em 1988, quando passou a integrar a Comissão Central de Controlo e Quadros.
Sérgio Vilarigues assumiu importantes responsabilidades ao nível dos organismos executivos do Comité Central. Foi responsável pelas relações internacionais do PCP tendo desempenhado tarefas de grande importância e significado histórico de que é exemplo a sua presença na proclamação da independência de Angola em 11 de Novembro de 1975.
Na sua condição de resistente antifascista e tarrafalista participou recentemente, a convite do governo de Cabo Verde, nas comemorações que assinalaram os 70 anos da abertura do Campo do Tarrafal.
Um dos mais destacados exemplos da resistência ao fascismo, da luta pela liberdade, democracia e transformações revolucionárias de Abril, Sérgio Vilarigues era um exemplo de relacionamento fraterno e profundamente humano, associado a uma inquebrantável combatividade e firmeza na luta política.
O Secretariado do Comité Central endereça à família as suas sentidas condolências."
Neste tempo em que de várias formas se tenta branquear Salazar e a escuridão da sua ditadura, a Comissão de Freguesia de Caldelas do PCP, curva-se perante a memória de mais um HERÓI DA RESISTÊNCIA AO FASCISMO desaparecido.
Ontem, no funeral do Zeca Mocho, aconteceu algo de insólito e intolerável. Uma vez depositada a urna na cova, os coveiros declararam que tinham de interromper a operação, para acudir a outro funeral em outro cemitério, deixando os familiares e amigos estupefactos.
Aqui fica o registo do facto amplamente testemunhado, para que a Junta de Freguesia adopte as medidas que impeçam a repetição do lamentável acontecimento.
Agostinho Lopes, deputado eleito pelo distrito de Braga, no debate parlamentar sobre “As propostas de programas operacionais no âmbito do QREN”, acusou o Governo de ter gerido toda a preparação, elaboração e entrega do QREN na UE em função dos estritos interesses eleitoralistas, subordinado a sua aplicação às imposições do Pacto de Estabilidade e adequado a entrada em execução ao ciclo pré-eleitoral e eleitoral de 2008 e 2009.
"O Governo apesar de todas as lições e ilações que deveria tirar dos anteriores 3 QCA, avança com o projecto mais centralizado e centralista, o mais governamentalizado, de quantos quadros de fundos estruturais estiveram até hoje em vigor. Na sua génese, na sua estrutura de responsabilização e distribuição do bolo global, nas suas propostas da chamada "governança". Dois terços do "bolo" geridos directamente pelo Governo, talvez pelo Primeiro-ministro. Mais de dois terços, seguramente 70%, se às verbas do QREN juntarmos as verbas do FEADER/PDR e do FEP/PEP. Pela 1ª vez as autarquias, segundo a ANMP, não sabem quanto lhes cabe! Mesmo os PO Regionais, geridos pelos órgãos desconcentrados da Administração Central, vão suportar projectos ministeriais! Os fundos para a agricultura e as pescas (FEADER e FEP) não têm qualquer abordagem regionalizada e integrada ao nível das NUT II. O Governo, estranhamente ou talvez não, consegue usar a palavra "região" dezenas de vezes e nem uma só vez falar de "Regiões Administrativas". O Governo liquidou de facto o instrumento "Acção Integrada de Base Territorial". Veja aqui a intervenção completa
O ministro da saúde admitiu que é impossivel a requalificação das urgências por falta de dinheiro.
O ministro assumiu finalmente aquilo que todos nós já tinhamos percebido, que com o estrangulamento do orçamento para a saúde era impossivel fazer as transformações anunciadas e que as medidas preconizadas iriam piorar as condições já de si insuficientes de que usufruem os portugueses no serviço nacional de saúde.
Não tem limites a demagogia deste governo, diz que conhece os problemas, que conhece a solução, que as medidas a implementar são inevitáveis e defende-as até à exaustão para no final... tudo não passar de um faz de conta.
Depois da oferta de investimento ao exterior com base nos mais baixos salários da europa pelo ministro da economia, continua a politica de equívocos deste governo com o ministro da saúde.
A bancada do PS rejeitou uma proposta do PCP que visava estender a derrogação do sigilo bancário "quando se verifique a existência comprovada de dívidas acumuladas à Segurança Social". Noticia no DN online de 01-02-07
Provavelmente o PS considera mais eficaz a sustentabilidade da segurança social através do abaixamento do valor das reformas e do aumento da idade de aposentação e manter intocáveis aqueles que mesmo não pagando, continuam a dar sinais exteriores de riqueza.
Uma prova enequívoca da justiça social do PS...