No caso dos sindicalistas e militantes do PCP de Guimarães levados a tribunal pelo Governador Civil de Braga, ao arquivamento dos processos ordenado pelo tribunal, terá correspondido uma reacção desproporcionada no sentido da sua reabertura.
Esta atitude só pode ser interpretada como mais um paço no braço de ferro em curso entre o governo socialista e as organizações dos trabalhadores. O que não sendo novidade, revela a recuperação da famosa palavra de ordem de um outro governo do PS de querer "partir a espinha à Intersindical", que é como quem diz a quem recusa e combate o facilitismo concedido ao patronato vampiresco.
Moral da história: os protagonistas são outros...
Constantino Veiga, actual presidente da Junta de Freguesia, disse sobre o seu antecessor, Remísio de Castro: " A verdade é que o Sr. Presidente da Junta não soube, perante a Câmara Municipal, reivindicar aquilo que o povo taipense necessita" in O Povo de Guimarães, de 21 de Outubro de 2005".
Caso para perguntar ao Tino, atendendo a que desde que ele tomou posse nada mudou de substancial, se ele acha que tem sido diferente do Remísio de Castro?
O Avepark promete ser uma alavanca de progresso, caso se confirmem os projectos anunciados e outros, que embora ainda não confirmados, estão em vias de o ser.
Não restam dúvidas de que alguns dos que ali vão trabalhar num futuro que se deseja breve, vão instalar-se e acomodar-se nas Taipas, contribuindo para animar uma comunidade que permanece quase indiferente às mudanças que acontecem no mundo.
Será gente com remunerações acima da média da Vila e com necessidades igualmente acima da média que vão impulsionar a oferta de bens e serviços que hoje não temos.
Outro domínio em que se farão sentir os ventos da mudança é o das vias e comunicações. Está em fase adiantada o prolongamento da variante, a concluir em 2008, e que, quando completo vai permitir a ligação rápida e directa ao nó de Silvares, facilitando o acesso à rede nacional de auto-estradas.
Trata-se de um conjunto de infraestruturas que só peca por tardio e que deve ser complementado com outros investimentos municipais, desde o arranjo do centro e do jardim público, até à reabilitação dos banhos velhos e sua adaptação a novas funcionalidades ligadas ao turismo e à memória histórica da Vila. Além da extensão dos TUG, para aproximar o que a distância separa.
Uma vez resolvido o problema de falta de luz junto da feira, importa que quer a Câmara quer a Junta deitem os olhos a outros pontos da Vila onde a escuridão incomoda. Por exemplo, na Rua do Assento.
Finalmente, há luz em torno da feira. Já não era sem tempo, dirão alguns. Fez-se justiça, dizemos nós, que ainda estamos para saber a quem atribuir a culpa por tanta demora. Será da Junta, será da Câmara, da CDU não é certamente...
...que confrontamos a Câmara Municipal de Guimarães com a necessidade de resolver o problema da luz pública na zona da feira.
Nós continuamos à espera e os moradores e outros utilizadores daquele espaço público continuam sem luz.
Sr. presidente da CMG queira informar sobre as conclusões a que terá chegado: a quem temos de pedir contas, à Câmara ou à Junta de Freguesia?