A CDU na voz do seu eleito, Cândido Capela Dias, votou contra a proposta apresentada pelo Executivo da Junta de Freguesia no sentido de autorizar esta a estabelecer formas de cooperação com entidades públicas ou privadas no âmbito da acção social.
A CDU votou contra porque como frisou Cândido capela Dias, "...somos eleitos para trabalhar pelas populações, para promover a sua qualidade de vida, para melhorar as suas condições de vida e de trabalho e não para agradar a amigos, a grupos de interesses ou para arranjos de vida.
Fazemo-lo com honestidade e competência, o que não casa bem com promessas vãs ou cedência a malabarismos que podem sair muito caro à freguesia.
...só incautos ou crentes indefectíveis podem votar a proposta apresentada nas condições em que nos foi servida, porque tantas e tão graves são as lacunas e os esconderijos.
A CDU não é imprudente, não é ingénua, nem é crédula bastante para dar um voto de confiança no escuro ou para passar cheques em branco..."
A intervenção e explicação do sentido de voto da CDU pode ser lida AQUI
Durante a semana que vem vamos ter duas sessões da Assembleia de Freguesia. Uma no dia 27 (extraordinária) e a outra no dia 30 (ordinária), no sítio do costume e à hora do costume.
A primeira é para discutir e decidir sobre uma parceria público-privada para um lar de idosos na antiga Pensão Vilas.
A segunda tem como ponto principal da ordem de trabalhos apreciar o relatório e contas de gestão.
São actos importantes que, pelo menos no primeiro caso, podem marcar a vida social das Taipas. Certo certo é acarretar responsabilidades e compromissos que serão pagos pelas futuras gestões da Junta. Também por isso se puder não falte e passe a palavra: o povo tem de estar bem informado.
Nota do Gabinete de Imprensa do PCP:
O PCP, na base das conclusões conhecidas até ao momento, considera que a reunião do G20 não tomou decisões capazes de enfrentar os graves problemas económicos e sociais com que o Mundo está confrontado, confirmando a ideia que só a luta dos trabalhadores e dos povos e a ruptura com o actual sistema político e económico dominante podem pôr fim às crises.
1 – As conclusões conhecidas até ao momento da reunião do G20 confirmam que esta Reunião não tomou decisões capazes de enfrentar os graves problemas económicos e sociais com que o Mundo está confrontado em resultado da profunda crise do capitalismo.
2 – É anunciada a disponibilização de somas astronómicas. Entretanto, a questão de fundo é para quê, para quem e com que orientação política. Pois como o revela o fracasso das chamadas medidas anti-crise, sem uma alteração das opções de fundo a aplicação de tais verbas por si só não resolverá os problemas económicos e sociais.
3 – A tão propalada reforma do sistema financeiro internacional resultou afinal num conjunto de medidas avulsas e de carácter cosmético.
Mantêm-se intocáveis e mesmo reforçadas as instituições centrais deste sistema cujas políticas são responsáveis pela actual crise, a começar pelo Fundo Monetário Internacional.
As questões de fundo da arquitectura financeira internacional que suporta a actual ordem económica mundial capitalista não são sequer afloradas, a começar pela manutenção da hegemonia do Dólar norte-americano.
É particularmente significativo que, confirmando a estratégia do “mudar o necessário para que tudo fique na mesma”, o G20 tenha acabado por decidir da manutenção dos off-shores/paraísos fiscais.
4 – Não são visíveis quaisquer medidas capazes de dar resposta aos gravíssimos problemas que se colocam no plano social, como o desemprego. Mesmo no plano do apoio ao desenvolvimento, as conclusões tornadas públicas apontam para as habituais promessas de ajuda – essencialmente de carácter assistencialista e acompanhadas de objectivos de dominação e exploração – ao mesmo tempo que se insiste na tentativa de imposição da liberalização do comércio mundial no interesse das grandes potências.
5 – Esta cimeira confirma a ideia, várias vezes afirmada pelo PCP, que só a luta dos trabalhadores e dos povos, só a ruptura com o actual sistema político e económico dominante podem pôr fim às crises como a que presentemente assola o mundo.