No dia das festas da Vila dedicado ao atletismo, fui abordado por um cidadão indignado com o facto de terem cortado ao trânsito diversas ruas e arruamentos, condicionando a livre circulação de veículos e transtornando a vida das pessoas.
Não estando em causa a importância da prova desportiva e o seu significado para as Taipas, o que se questiona é o critério que impôs um verdadeiro "estado de sítio" .
Creio haver exagero na medida e creio que a mesma não foi devida e atempadamente divulgada, para poupar sacrifícios e chatices. Não vi, nos locais do estilo, nenhum edital camarário. Não vi nem li, fosse em jornal nacional ou local, o anúncio público do estado de excepção. Sendo o ordenamento do trânsito concelhio uma competência das câmara municipais, penso que a Câmara de Guimarães deve uma explicação aos taipenses, se aprovou a alteração ao trânsito e as condicões que impôs, para sabermos a quem pedir responsabilidades pelo exagero.
Se a Câmara foi ignorada e ultrapassada nesta manobra, cabe perguntar às autoridades como fundamentam as ofensas à postura em vigor, e como pensam pedir desculpa aos cidadãos ameaçados com sanções.
As Taipas não é uma freguesia das bananas, onde alguns abusam (sistemática e deliberadamente) de um poder que não possuem.